SÍNDROME DO PÂNICO

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O TP (transtorno do pânico), define-se como ataques de pânico rotineiros que se compõe de uma sensação de medo, um mal-estar muito forte acompanhado de sintomas brutais, tanto físicos quanto cognitivos, e que em poucos minutos se intensificam ainda mais. Esses ataques recorrentes mexem com o dia a dia de uma pessoa, mudando até o seu modo de viver, pois essas pessoas estão sempre à espera e com medo de um novo ataque.
Esse transtorno mexe com sua saúde, levando-o até a emergências médicas. Não são só os psiquiatras que estão familiarizados com o TP, médicos gerais também precisam saber e entender sobre ele, uma vez que os ataques de pânicos são recorrentes e o número de pessoas acometidas apenas cresce, não havendo predominância, já que a população de todo o mundo sofre com os sintomas da doença.
Pessoas acometidas pela TP são também atingidas no seu local de trabalho, visto que sua produtividade tende a ser menor do que os demais, levando até a abandonar seus cargos, estão ainda entre os indivíduos que mais utilizam os serviços de saúde, já que os que têm as maiores taxas de utilização.
Nos dias atuais, com a pandemia e o desemprego em alta, crise financeira, brigas, além das inúmeras mortes por conta da Covid-19, fazem com que muitas pessoas sejam acometidas pela síndrome do pânico.
O medo de quem tem sobre com o TP é de morrer, de perder o controle, e os sintomas são inevitáveis, tais como: tremores, formigamentos, calafrios, dor no peito, pressão e falta de ar. Muita gente confunde os sintomas de TP com sinais de infarto.
Um estudo feito pela National Comorbidity Survey (NCS) indica que mulheres são as mais afetadas com TP, isso num percentual de 71% do total de pessoas diagnosticadas com síndrome do pânico, sendo que os homens figuram em minoria, com apenas 29%. O uso abusivo de drogas, assim como o consumo de álcool tem piorado em muito essa situação e tem sido dois dos maiores desencadeadores do TP.
Atualmente existe um tratamento com resultados muito relevantes, isso através da TCC (terapia cognitivo-comportamental). Nela há uma psicoeducação sobre o TP, assim, amenizando os sintomas de ansiedade, e usando a reestruturação cognitiva para reconhecer e reparar distorções no pensamento. Nesta terapia há também a exposição “in vivo”, a qual estimula o paciente a enfrentar as situações das quais mais teme por conta do medo, sendo que essa terapia vem tendo boa aceitabilidade.

Thais Regina

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