O mundo globalizado vem exigindo, de forma cada vez mais intensa, produtividade e empenho por parte das pessoas. Com isso, as exigências cotidianas do capitalismo acabam por sobrecarregá-las a ponto de expô-las a diversas enfermidades psicológicas.
Nesse contexto, o cansaço mental ou estafa mental podem surgir como o desencadeamento desse estilo de vida corrido e exaustivo. Brotto (2021) argumenta que “o cansaço mental é, basicamente, o limite no qual seu cérebro chegou devido a diversos fatores. Pode ser chamado também de fadiga mental, esgotamento mental ou Síndrome de Burnout”.
Esse distúrbio psicológico está relacionado à sobrecarga intensa e constante de atividades intelectuais, o que provoca o esgotamento cerebral. Dessa forma, o sistema nervoso fica desregulado, provocando um aumento da concentração sanguínea do hormônio relacionado ao estresse, o cortisol, resultando em cansaço mental.
Para Torres (2021): Os problemas psicológicos relacionados ao cansaço mental quando surgem, interferem na funcionalidade do nosso organismo e acabam causando mais nervosismo, refletindo no dia-adia, nas relações e em projetos profissionais e pessoais. É a partir daí que o nosso corpo começa a apresentar sintomas mais fortes, indicando que algo não está bem.
Nessa conjuntura, o cansaço mental, por não ser considerado uma doença, pode ser combatido, segundo o portal Tua Saúde, através de uma mudança no estilo de vida. (TUASAÚDE, 2020). Regularizar o sono, equilibrar a alimentação e exercitar-se regularmente pode amenizar os impactos psicológicos já sofridos pela estafa mental.
Contudo, a ajuda profissional de um psicólogo deve ser considerada, podendo auxiliar no melhoramento do quadro de esgotamento cerebral do indivíduo e na redução da disfunção hormonal do cortisol.
Thais Regina
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